POR QUE MUITOS PROFISSIONAIS SE CAPACITAM E SE DESQUALIFICAM?
Autor: Addae do Carmo
Em um mundo que está
cada vez mais competitivo e que vem exigindo cada vez mais capacitação profissional,
quero retratar uma realidade empresarial à “desqualificação profissional” um
termo que não é utilizado e que nem existe no dicionário, mas na minha visão de
suma importância e que deve ser debatido não somente em um ou outro lugar, mas
em diversos meios e mídias, tanto acadêmicas quanto empresariais.
As empresas exigem de
seus profissionais cada vez mais qualificação, sendo pedido muitas vezes
Graduação, Pós, MBA, Mestrado, Doutorado, Inglês, Mandarim, e outros tantos
conhecimentos que se eu fosse citar aqui iria aumentar esse artigo em pelo
menos três paginas e em troca oferecer salários mínimos valores irrisórios e
que muitas vezes não supre nem mesmo as necessidades básicas de seus
funcionários. E mais muitas vezes não pedem qualificações desnecessárias e não
aplicáveis à função ou ao cargo e que quando o novo colaborador se depara com a
pratica acaba se desmotivando e acaba por achar que estudou a toa.
Não quero que você
pare de estudar e se qualificar eu sou totalmente favorável à qualificação
profissional e também que o colaborador se prepare para enfrentar os desafios
que lhe serão apresentados no contexto organizacional, porém existe uma
discrepância muito grande entre o que é pedido e a realidade e isso muitas
vezes faz com que pessoas muito capacitadas de tornem pessoas desqualificadas.
Dentro das
universidades e escolas técnicas e profissionalizantes criam tantas teses e
teorias, mas esquecem de levam em consideram a aplicação no contexto
organizacional, onde existe um distanciamento cada vez maior entre a pratica e
a teoria. Os acadêmicos sobre falam para acadêmicos e escrevem para outros
acadêmicos e isso faz com que quem não participa desse meio não tenha acesso ao
conhecimento e muitas vezes criem certa resistência, pois não conseguem
compreender o que se quer passar. Por não conseguirem compreender dizem que “é
tudo baboseira, besteira e no papel é tudo bonito na pratica que eu quero ver”.
As organizações devem buscar o equilíbrio entre o erudito e o popular, utilizar
a técnica de maneira simples, porém precisa ser limpa e de forma a se alcançar
resultados.
O que muitas vezes
também acontece é que a pessoa se qualifica, mas quanto mais estuda menos produz,
começa a colocar barreiras, empecilhos, passa usar o famoso jargão “isso não é
da minha função”. Esquece-se de algo que aprendem logo no inicio de seus
estudos a proatividade, a atitude que faz tanta diferença no ambiente
profissional, empresarial e acadêmico. A pessoa se torna literalmente um “chato”,
que conhece muito, mas pratica pouco.
Pare para pensar.
Será que você não está se tornando um “chato”? Deixando de lado coisas básicas
como trabalho em equipe? Cooperação? Iniciativa? Não seja um dos muitos que
quanto mais se capacitam mais se desqualificam e por fim não se esqueça crescer
junto com outras pessoas é muito mais fácil que crescer sozinho.
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